veja as imagens mais surpreendentes já capturadas

Imagem do Campo Profundo do Webb, registrada pelo telescópio James Webb.

Desde que foi lançado ao espaço em 2021, o telescópio James Webb tem nos enviado mais do que dados científicos: tem revelado um universo visualmente hipnotizante.

Com uma capacidade inédita de registrar detalhes do cosmos em alta definição, as imagens do James Webb nos mostram estrelas nascendo, galáxias colidindo e estruturas que estavam além do alcance de qualquer telescópio anterior.

O resultado? Fotos do espaço que são, ao mesmo tempo, espetáculos estéticos e janelas para o conhecimento.

O que as imagens do telescópio James Webb revelam sobre o universo?

Muito além da beleza estética, as imagens do James Webb estão ajudando os cientistas a responder a perguntas fundamentais sobre o cosmos.

Em comparação com o telescópio Hubble, o Webb oferece uma visão mais profunda e nítida do espaço sideral, capaz de registrar objetos mais distantes e, portanto, mais antigos, revelando assim capítulos da história do universo até então inacessíveis.

Conheça as cinco imagens mais surpreendentes capturadas pelo telescópio James Webb:

1. Campo Profundo de Webb (Webb’s First Deep Field)

Logo na sua estreia, em julho de 2022, o James Webb já mostrou a que veio. Uma de suas primeiras imagens foi o chamado Campo Profundo de Webb: um mosaico repleto de galáxias distantes, capturado com uma riqueza de detalhes jamais vista.

Imagem do Campo Profundo do Webb, registrada pelo telescópio James Webb. (Foto: NASA/ESA/CSA/STScI)

Algumas daquelas galáxias estão tão longe que a luz delas levou mais de 13 bilhões de anos para chegar até nós, ou seja, estamos olhando para o universo em seu estágio mais jovem.

2. Penhascos Cósmicos (Cosmic Cliffs)

A imagem “Penhascos Cósmicos” é uma das mais famosas já capturadas pelo telescópio James Webb. Ela mostra uma parte da Nebulosa de Carina, um gigantesco berçário estelar localizado a cerca de 7 mil anos-luz da Terra.

Imagem do Penhascos Cósmicos, registrada pelo telescópio James Webb.Imagem do Penhascos Cósmicos, registrada pelo telescópio James Webb. (Foto: NASA/ESA/CSA/STScI)

À primeira vista, a cena parece uma paisagem montanhosa iluminada, mas o que estamos vendo ali é uma região de formação estelar. Os “penhascos” são na verdade enormes paredes de gás, esculpidas pela radiação e pelos ventos emitidos por estrelas recém-formadas e extremamente quentes.

3. Nebulosa do Anel Sul (Southern Ring Nebula)

A Nebulosa do Anel Sul, é uma das imagens mais reveladoras e impressionantes já capturadas pelo James Webb, porque demonstra o que acontece quando uma estrela parecida com o nosso Sol chega ao fim da vida.

Com camadas de gás sendo expelidas para o espaço, a imagem mostra um anel colorido com uma complexidade de formas que o telescópio Hubble, seu antecessor, não conseguiu capturar com tanta clareza.

Imagem da Nebulosa do Anel Sul, registrada pelo telescópio James Webb.Imagem da Nebulosa do Anel Sul, registrada pelo telescópio James Webb. (Foto: NASA/ESA/CSA/STScI)

Essa descoberta foi possível graças à sensibilidade infravermelha do Webb, que consegue enxergar por dentro das camadas de poeira.

4. Galáxia da Roda de Carro (Cartwheel Galaxy)

A Cartwheel Galaxy, ou “Galáxia da Roda de Carro” em portugues, está localizada a cerca de 500 milhões de anos-luz da Terra, na constelação do Escultor.

Imagem da Galáxia da Roda de Carro, registrada pelo telescópio James Webb.Imagem da Galáxia da Roda de Carro, registrada pelo telescópio James Webb. (Foto: NASA/ESA/CSA/STScI)

Seu nome vem do formato inusitado que lembra mesmo uma roda de carro, com um anel brilhante externo, uma região central densa e “raios” conectando as duas partes. Esse visual diferente é resultado de uma colisão cósmica. As imagens do James Webb, entretanto, mostram que esta galáxia ainda está se transformando.

5. Galáxia Fantasma (Phantom Galaxy)

A imagem da Galáxia Fantasma (M74), feita pelo telescópio James Webb, revela com nitidez impressionante o centro de uma galáxia espiral quase perfeita, localizada a 32 milhões de anos-luz da Terra.

Imagem da Galáxia Fantasma, registrada pelo telescópio James Webb.Imagem da Galáxia Fantasma, registrada pelo telescópio James Webb. (Foto: NASA/ESA/CSA/STScI)

Pela primeira vez, os cientistas puderam observar com clareza o aglomerado estelar em seu núcleo, antes escondido por nuvens de gás e poeira.

Como o telescópio James Webb captura essas imagens?

Ao contrário das câmeras comuns, o James Webb opera principalmente no infravermelho, o que significa que ele consegue detectar o calor emitido por estrelas, planetas e nuvens de poeira cósmica. Isso permite observar regiões do universo que antes estavam encobertas por camadas de gás, como berçários estelares – onde novas estrelas estão sendo formadas.

A grande sacada do telescópio está em sua combinação de sensores ultrassensíveis e um espelho gigante, com mais de 6 metros de diâmetro. Cada imagem que ele envia passa por um processamento minucioso feito por especialistas da Nasa e de outras agências espaciais. As cores, por exemplo, são “traduzidas” para o espectro visível, revelando detalhes que de outro modo passariam despercebidos.



Fonte ==> Gazeta do Povo

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