Após reunião com Putin, EUA confirmam tarifas secundárias

Após reunião com Putin, EUA confirmam tarifas secundárias

No quarto encontro entre ambos, o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, e o ditador da Rússia, Vladimir Putin, se reuniram por cerca de três horas em Moscou nesta quarta-feira (6).

Apesar de os dois lados terem descrito o encontro como produtivo, a Casa Branca confirmou que as tarifas secundárias à Rússia ainda serão aplicadas a partir de sexta-feira (8).

Na semana passada, o presidente americano, Donald Trump, reduziu de 50 para dez dias o prazo para que Moscou chegue a um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia.

Caso contrário, uma tarifa de 100% na importação de produtos russos e uma secundária no mesmo patamar a países que compram da Rússia serão aplicadas no final desta semana.

“A reunião com a Rússia e o enviado especial Witkoff correu bem. Os russos estão ansiosos para continuar o diálogo com os Estados Unidos. As sanções secundárias ainda devem ser implementadas na sexta-feira”, disse um funcionário da Casa Branca à emissora CNN.

Yuri Ushakov, assessor de política externa do Kremlin, disse ao site russo Zvezda que a conversa de Putin e Witkoff foi “muito útil e construtiva”.

“Da nossa parte, em particular sobre a questão ucraniana, alguns sinais foram transmitidos. Sinais correspondentes também foram recebidos do presidente Trump”, acrescentou.

Pouco depois, Trump fez comentários sobre a reunião na rede Truth Social. “Meu enviado especial, Steve Witkoff, teve recentemente uma reunião extremamente produtiva com o presidente russo, Vladimir Putin. Houve um grande progresso! Em seguida, atualizei alguns de nossos aliados europeus”, escreveu o presidente americano.

“Todos concordam que esta guerra precisa chegar ao fim, e trabalharemos para isso nos próximos dias e semanas”, afirmou.

Por ora, as reuniões de Witkoff e Putin não têm gerado resultados práticos: após o encontro anterior entre ambos, em abril, a Rússia intensificou os ataques à Ucrânia, o que levou Trump a estipular o ultimato a Moscou.



Fonte ==> Gazeta do Povo

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